Sufjan Stevens, taras e manias

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No passado dia 30 de Maio tive a oportunidade de fotografar Sufjan Stevens no Coliseu do Porto.
Foi com bastante simpatia da parte do pessoal da Everything is New que fui recebida e logo no início puseram-me a par das condições para fotografar. Desta vez, para além das condições já habituais, haviam mais umas quantas estranhas exigências impostas pelo artista:

  • Os fotógrafos apenas tiveram acesso a um dos lados do fosso, esquerdo ou direito, existindo assim uma secção central dividida das outras partes por fita isoladora colada no chão. Desta forma, esta secção central pode servir para... algo (?);
  • Os fotógrafos, depois de escolherem o lado em que iriam fotografar, não podiam de forma alguma passar para a zona central. Foi-nos dado a entender que caso isso acontecesse, era de esperar algum microfone voador;
  • Não encostar/apoiar no palco e colunas foi a última exigência e talvez a mais compreensível. Há quem goste de quase galgar palcos para tirar uma ou outra foto de mais perto. Quanto à parte que me toca, embora raramente o faça, é sempre bom ter um apoio quando o material já nos pesa nos braços.

Todas estas "dicas" foram-nos dadas pela organização numa mistura de risos e palavras sérias o que me levou a pensar no que raio poderia ter acontecido nas horas anteriores ao concerto. Sobre isso nunca irei saber, mas o que é certo é que apesar do limites tão rigorosamente impostos, tudo correu bem. Obedecer e respeitar é sem dúvida um bom principio para evitar situações mais embaraçosas com os artistas.


Outra coisa que retirei deste concerto foi uma pequena lição prática. Quando a luz é pouquíssima e o espaço é apertado, no momento de trocar de lentes (isto para quem não se pode dar ao luxo de utilizar dois corpos) é agradável ter-se uma pequena luz dentro da mochila. O próximo item a ser adicionado à minha mala será sem dúvida uma pequena lanterna de apenas um led, o suficiente para ver o que estou a fazer mas não o suficiente para perturbar o ambiente em volta.


Ora, conclusões:

Respeitem as taras e manias dos artistas. Ninguém quer ser envergonhado num local com tanta gente, muito menos pelos artistas de quem gostamos. Façam isso nem que seja por vocês próprios e mesmo que não entendam muito bem o porquê de ter que ser assim;

Adicionem às vossas mochilas uma mini lanterna. No meio de quilos de material fotográfico, penso que uma pequena lanterna não irá fazer ninguém marreco;

Tenho que começar a actualizar mais isto....




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